quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Duas horas

  Foram apenas duas horas, que talvez fossem as melhores horas da minha vida, olhava para ele, o olhar foi correspondido, em momentos despercebidos comentava com a minha amiga, o quão doce ele era, tinha um tom de fala calmo e suave e falava sobre os mais diversos assuntos.
  Posso parecer estranho eu aqui contando de uma forma tão poética, o que na verdade não era assim tão poético, foi só uma longa conversa no portão da escola, mas que para mim foi uma conversa muito significativa, sobre o que ele falava? Besteiras, somente besteiras, mas afinal, do que importava isso? Eu estava interessado em quem estava falando, não no que ele falava.
  Tão doce foi aquela tarde, e como se eu tivesse sido transportado a outro mundo, naquele momento confesso, esqueci de tudo, o sol forte que batia sobre minha cabeça, as tarefas que eu deixei por fazer em casa, os problemas cotidianos, tudo desapareceu.
  Vivi uma viagem, em uma simples conversa na calçada da escola, coisa boba, eu sei, mas ai que esta a dinâmica do amor, uma simples conversa pode se tornar a conversa mais intensa e importante da sua vida.

FELIPPE WILLIAN COSTA
10/11/2011

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